Ciborgues: você um dia será um
Parece ficção científica, mas não é
O corpo humano expira. Fato. Rins, fígado, pâncreas… uma hora essas coisas param de funcionar. E é aí que entra a biotecnologia. Uma universidade norte-americana está desenvolvendo um rim artificial cujo objetivo é evitar a hemodiálise.
A ideia de substituir órgãos humanos por similares artificiais não é nova. Já há quem use corações artificiais, marca-passos, e até há uma bomba de insulina que é instalada sob a pele e que libera doses à medida em que a pessoa precisa, automaticamente.
Com a melhora da tecnologia médica, é uma questão de tempo de implantes artificiais começarem a comunicar-se diretamente com o cérebro. Já há diversos dispositivos que fazem isso, mas a sua grande maioria é experimental. E chegará o tempo em que haverá humanos comuns e humanos aprimorados, ou seja, pessoas que resolveram aprimorar suas capacidades corporais de forma artificial.
Existem, claro, dois lados desta moeda. Se por um lado há a possibilidade de melhora da qualidade de vida de pessoas que desenvolvem algum tipo de doença ou limitação durante a vida, por outro há o uso deste tipo de tecnologia para coisas não muito boas. Por exemplo, o uso militar dos humanos melhorados ou a criação de formas de interferir com dispositivos implantados no intuito de causar a morte ou dores ao usuário.
Eu tendo a ter uma visão mais otimista deste tipo de tecnologia, no entanto. Acredito que em um futuro próximo seremos capazes de fazer cegos voltarem a enxergar, mesmo os que já nasceram cegos, fazer andar quem não pode andar, substituir órgãos por similares artificiais melhorados e mais eficientes e por aí vai.
E acredito que a pesquisa e desenvolvimento destas tecnologias deveriam ser fomentadas, não só a nível governamental como também pela indústria da saúde. Humanos mais fortes, mais adaptáveis e mais resistentes poderão ser a chave para a exploração espacial, por exemplo.
É curioso discorrer sobre estes assuntos, pois há alguns anos atrás este seria um artigo de ficção científica. É interessante como isto está se tornando uma realidade no nosso dia-a-dia. E em breve seremos capazes de melhorar nossas próprias habilidades através de implantes ou melhoramentos genéticos.