Quem usa já sabe do benefício do mapa mental. Trata-se de uma técnica muito simples de associar símbolos de forma a criar anotações representando muito escrevendo pouco. Quem usa mapas mentais no dia-a-dia depara-se com a necessidade de usar um software especialista para tomar notas. O problema é que normalmente os software deste tipo ou são caros ou exigem uma assinatura para uso, normalmente em dólares, o que inviabiliza a sua adoção no Brasil, principalmente para pequenos empreendedores.

Existe, no entanto, uma forma simples e barata de elaborar seus mapas mentais. Claro que o produto final não será nenhum mapa mental coloridinho ou cheio de gravuras. Mas resolve o problema do pensamento estruturado.

A ideia do mapa mental

A ideia do mapa mental é muito simples: você começa com uma ideia central e vai detalhando-a a cada nível do mapa. Cada nível criado é um detalhamento do nível anterior. Assim, você trabalha de forma incremental o seu pensamento, detalhando cada elemento sempre que abrir um novo item. Claro que o nível de detalhamento depende do que você está analisando.

Ao colocar isto em um formato gráfico, tem-se a sensação de que há um caminho para cada item, partindo-se da ideia central. O formato gráfico é a forma indicada pois ele associa os assuntos a símbolos, criando associações no cérebro, que é uma forma natural de pensarmos.

Nem sempre uma ferramenta dessas está disponível, talvez pelo preço, pela barreira de linguagem (algumas ainda não foram traduzidas para o português). Mas há uma alternativa muito simples e de baixíssimo custo: markdown.

Usando Markdown para mapas mentais

Se você observar bem, verá que um mapa mental é uma lista hierárquica, criada à partir de um tema central que é detalhado como uma lista a cada ciclo de refinamento.

Não, não fica bonito como um mapa mental gráfico. Mas quebra o gralho muito bem quebrado. No meu caso, substituiu completamente o mapa mental tradicional. Claro que o mapa metal tradicional tem uma série de características interessantes e poderosas. Porém, para o meu cenário de uso, markdown foi mais do que adequado.

Fica aí a dica!